Automutilação e relação com suicídio

Para a sociedade como um todo, a automutilação é considerada como a tentativa de suicídio, o que necessariamente não é verdade, mas requer cuidado porque pode levar à morte por conta da intensidade dos ferimentos.
Os cortes e pequenas sangrias são diferentes, em geral segredos ligados à angústia. Esse comportamento contínuo de automutilação ajuda o indivíduo a expressar e suportar as dores do dia a dia.
Seja por solidão ou por quaisquer outros motivos, a automutilação cria marcas ainda mais profundas em uma ferida já vulnerável. A automutilação não significa chamar a atenção como muitos pensam. Na realidade é uma forma de expressar sua dor, como pedidos visíveis de socorro. Porém, além de um tratamento psíquico, é necessário que algumas mudanças sejam feitas, especialmente no que diz respeito às frustrações.
Uma forma que podemos trabalhar com elas em casa e na escola ou no trabalho para que desenvolvam e adaptem às mudanças e habilidades sociais e emocionais para lidar com a vida é acolher, auxiliar a não se sentir sozinho em momentos como perdas, frustrações, para aprender a resolver conflitos sem se machucar e sem machucar o outro.”
Vivemos em um tempo competitivo, agressivo, somos mais um produto à venda, temos que ser felizes, bons profissionais, ter um bom casamento, ter filhos, etc.... Não podemos ser frágeis, falíveis, inseguros, deprimidos, com dúvidas.
A importância da família
Quem se relaciona com esses pacientes, como a família, namorado(a), ou quem passa por momentos com eles passem a tranquilidade para a vida escolar ou profissional, ajude eles a pratica esportes e a participar dos grupos sociais, qualquer um, para que tenham uma vida espiritual, intelectual e social, mais tranquila para que não provoca em si nenhum outro corte! É claro que nem sempre é possível ter uma vida equilibrada em todo tempo, inclusive, é muito difícil manter em ordem todas as partes da vida.
Nem sempre é possível chegar às essas conclusões sozinho. Melhor do que a lâmina, é um instrumento chamado diálogo. Mas nem sempre as pessoas tem paciência de ouvir, discutir sobre as dores que apertam o peito, pois quem convive pode sentir cansativo e repetitivo. A sensação é complicada para se abrir e as pessoas menosprezam essa dor, acham que é para chamar a atenção. O melhor começo para resolver todo e qualquer problema, e quando eles envolvem diretamente os familiares, amigos, a pessoa que se ama, ainda sim vai restar um poderoso recurso: A ajuda de um profissional.
O psiquiatra e psicólogo é importante pois estão qualificados para entender o que se passa. Ainda mais para fazer o uso de medicamentos que vai se adequar a cada organismo. Lembrando que dificilmente a primeira medicação vai resolver o problema, leva tempo para o controle da medicação no organismo e a que vai te fazer sentir mais efeitos colaterais.